sábado, 15 de agosto de 2009

Soneto de Amor
Na mão uma espada desembainhada
Lágrimas que rolam em um rosto
Refletindo a dor de um coração transposto
Petrificado sobre uma pedra esquecida
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Não me pergunte que fará minha amada
Não me estranhe pelo meu posto
A dor que molda meu rosto
Se mostra como uma espadada
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Não me tenha como um herói
Que sinto dor com a espada na mão
Sem minha amada penso em me entregar
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Tudo, sem exceções, o tempo rói
Que vivo sem meu coração
Mas por ela voltaria a amar.
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Nota: Não tenho mais forças para lutar. Eis que me sustento apenas pela vontade de me realizar. O amor, eu o deixo para um segundo plano. Não a sentido em busca-lo, mesmo por que ele que nos encontra, mas não quero relações instantâneas. Sinto a falta que faz algo que cresce devagar e que deixe a segurança que durará. Não quero beber do combustível do meu coração. Apenas desejo ser enxergado pelas minhas características e ser amado pelas mesmas.
Um Fim Para o Conto "Código 2"
"Somente será permitido o entendimento deste texto a partir do conhecido do conto "Código 2" de Edgar Wallace". (1835 - 1932 Inglaterra)
"... Se quer continuar uma moça bonita e bem viva para jantar comigo hoje à noite, não prossiga nessa investigação."
"... Enquanto May e Bland jantavam em um restaurante confortável e com várias opções de bebidas, May chamou o garçom a sua mesa e entregou-o um guardanapo de papel com algo escrito. Bland perguntou o que era, mas ela responde que não era nada demais. Ele não voltou a tocar no assunto.
Passados três minutos o garçom deixou na mesa uma garrafa de vinho para o casal. Três horas depois havia uma garrafa de saqué, quatro de vodka e duas de whisky. Bland estava alterado e May fingira todo o tempo que bebia. May começou a utilizar-se de suas táticas de persuasão até que ela o convenceu a entrar escondido na casa de Schiller e a deixa-la ler o Código. Bland sentou-se em uma cadeira e adormeceu.
May se viu em uma situação inusitada, ela embriagou Bland e o persuadiu, leu o Código e agora sabia demais. Tomou uma drástica decisão, pegou uma faca e a lançou em cheio no peito de Bland. Ela o matou.
Ela desenrolou todo o papel de parede e colocou dentro de uma grande mala. Fugiu da casa como se nada tivesse acontecido. Dirigiu-se ao aeroporto e comprou uma passagem para Valparaíso, o voo partia em duas horas.
Enquanto ela estava sentada na mesa de uma lanchonete, tomando um refresco, ela sorriu suavemente e disse:
_ Schiller fez um belo trabalho.
Seus Atos e a Sociedade

"Cada um é suas ações e não é outra coisa". Padre Antônio Vieira, no século XVII, diz nesta frase que os atos das pessoas dizem mais que o seu caráter (apesar de os atos formarem o mesmo). Não adianta o individuo ter uma educação "formada" e não colocá-la em prática.
A sociedade impõe às pessoas uma forma de "boa educação" (Lê-se Etiqueta), a qual deve ser aprendida e seguida, mas nem sempre é assim. Um exemplo é quando dizem que "todos nós devemos amar o próximo assim como a nós mesmos", mas as pessoas não seguem esta ideia, pensam primeiro em seu ego e depois pensam em ajudar o próximo, isto dita um caráter egocêntrico.
Há também as pessoas que não olham o seu estado primeiramente. Gostam de se fazer de boas pessoas para que tenham "boa aparência" na sociedade. É o que diz Machado de Assis em: "Os homens valem por diferentes modos, e o mais seguro deles é valer pela opinião dos outros homens".
Essa é a forma qua a sociedade observa as pessoas, pelos seus atos, pois eles revelam o que você realmente pensa, na condição de que cada um é o que é pelos seus atos.
Pela idéia de Machado de Assis (a qual eu sou adepto), a sociedade só observa e no final de julga por uma unica falha. Ela desconsidera seus anos de bom trabalho por isso.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sempre Perguntam o Por Que!


Está calado hoje, por que?
Está quieto hoje, por que?
Está sem fome hoje, por que?


Eles sempre querem saber. Querem uma explicação de tudo que se passa comigo. Principalmente quando o assunto são meus atos diferentes do comum.
Quero viver minha vida com minhas emoções, sozinho.
Me poupem de interrogatorios.
A vida é minha e não sua. Não te devo explicações.


Está feliz hoje, por que?
Está ativo hoje, por que?
Está satisfeito hoje, por que?
Preciso repetir?