sábado, 11 de dezembro de 2010

Hipocrizia

Continue alimentando com esmero
Essa vida morta que ainda carrega sobre os ombros
Essa fétida vida
Essa vida que serve, agora, apenas de alimento para os carniceiros
Essa vida pálida e sem pupilas
Continue alimentando com esmero.

Porque's sem Por que's

Porque responsábilidade sufoca
Porque os dedos te apontam
Porque as vozes te atormentam
Porque os ruídos te assustam
Porque os olhares te reprimem
Porque as palavras te torturam
Porque os gestos te desanimam
Porque os atos te acusam
Porque a dor física apenas anestesia a emocional.

domingo, 21 de novembro de 2010

Holy Shit!

I hate my life, and family and everything that I can!!!!!!
First because I have a whore as sister;
Second because I have parents that don't respect me and want that I respect them;
Third Because I have a Fuck shit of school that wants the impossible from me;
Fourth because all that my sister do is my fault
Fifth Because I haven't got anybody to talk to important stuffs
Sixth because I'm too angry and wanna throw punch to everithing and Everytime that it happens my keyboard suffer;
Seventh because all I need is somebody to be beside me and nobody is here!
Eighth because I don't wanna eat a food that I know that when I do something wrong they will throw in my face
nineth because they don't believe in me. That I can be a important person in future and everything that I really wanna I have to use my own ways to get it.
tenth: and when I get it they steal it from me
11st because anybody look after me... I must to do everything alone, I have to fight for what I want alone.
My mum never was with me, my father too
I'm tired of all this lonely
I'm tired of all this people
I'm tired of anybody believe that I can!

Fuck you everybody. I hate you so much!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Eu...

... Estou cansado dessas cercas
... Estou enjoado deste ar
Meus olhos já não enxergam mais, com beleza, o que está ao meu redor
... Não estou mais interessado no que tenho de costume
... Não consigo mais sentir os mesmos cheiros

... Estou cansado deste sol monótono
... Estou farto dos mesmos traços, mesmas faces, mesmas etnias

... Estou cançado, estou farto, estou cheio!
... Estou enjoado, estou desinteressado, estou entediado!

Eu quero ares frios e frescos
Eu quero sois mornos ou nada deles por um tempo
Eu quero novas brisas, novos perfumes, novas paisagens

Eu quero sair pra explorar
Eu quero ver o que há lá fora
Lá fora...

Eu quero ver o novo
Eu quero ver o diferente
Eu quero ter a oportunidade
Eu quero mudar agora, para ver o que acontece lá na frente.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Poças - de - Pular



Quando era criança
Brincava de pular em poças d'água
deixadas ali pela chuva
E sorria despreocupado
E pulava, e sorria, pulando
De poça em poça, até crescer
Por anos esqueci como era bom
Brincar nas poças - de - pular
E agora que a vida me abraça
Que a fantasia é desmascarada
Que a realidade dança nua perante meus olhos
Tudo o que quero são minhas poças - de - pular
Quero me sujar
Quero meu desleixo
Quero me desfazer da imagem
Não me importar com o que vão pensar
E me jogar nas poças - de - pular
Me encharcar, me sujar, me sujar, me molhar
Dançar e rir despreocupado
E que todos olhem
Para contente eu ficar
Com as minhas poças - de - pular



( Inspirado na música "Hoppipolla" do grupo musical islandês Sigur Rós )

domingo, 5 de setembro de 2010

Novo Olhar



O seu pai te falou
Que você era a princesa dele
Você não verá o castelo
Você não encontrará seu príncipe
Agora que você cresceu
E seus vestidos não cabem em você direito
Papai não é mais um herói
Ele roubou a sua carruagem
E agora você está em pedaços
Tentando provar que é real
A suavidade do seu sorriso
E as mentiras que você quer sentir
As rugas em sua pele
Estão mostrando hoje
Que tem maldade em seu coração
E ela quer sair para brincar
Deixe ela ir
E eu fiz uma casa para mim aqui
E você a queimará
Com a sua fantasia

sábado, 8 de maio de 2010

O Jogo

Dedicado à
Julia Castro, Rhayane e Rotsen.
Meus exemplos.




 O tabuleiro é a vida
 Temos dois times
 Todos com suas regras internas
 Todos são obrigados a jogar
 Temos uma juíza e acusadora
 Ela faz valer rigorosamente as regras

 "Integrantes a postos!" - eis a ordem.
 "Que o jogo comece!"
 Agora vale tudo
 "Construam suas imagens, cada um" - eis a nova ordem
 Todos devem ter características próprias, mas específicas do seu time
 O que sair disto, leva um dedo apontado
 Um cartão amarelo, uma advertência

 "Façam suas escolhas" - eis a ordem crucial
 E começa o marketing
 Existe um padrão
 A maioria "escolhe" o seguir,
 Mas há corajosos que não.
 Seguem um caminho de forma natural
 E aí que tudo se torna mais difícil.

 Os que quebram o padrão
 São lançados a margem
 Ao outro lado do tabuleiro
 Se tornam maus exemplos
 "Desvirtuadores de criancinhas"

 Tudo, a este ponto, se torna opressor
 O padrão prensa a margem
 Os mais fortes marginais enfrentam
 Enfrentam seus pais, "amigos", conhecidos, desconhecidos, talvez
 As regras deste jogo são citadas e seguidas, assim como os muçulmanos fazem com o Alcorão.
 E elas são impiedosas
 Quem é o nosso "líder"?
 A mídia

 Imagens são construídas
 Escolhas são tomadas
 Padrões são impostos
 E o que resta é sobra
 Isto te parece familiar?

 Apesar de suas opções serem claras
 E o padrão apontar como lixo
 Estas pessoas são meus amigos
 E sempre vou lutar por elas

 Não importam quantas regras haja
 Não me importo em ser um "marginal"

 As regras do nosso novo Jogo
 São mais duras
 Estas regras...

domingo, 11 de abril de 2010

É A Mesma

A Alegria que me contamina
É a mesma que eu quero que encha cada vaso
Cada jarro
Cada prato
Cada pote

A Alegria que me contamina
É a mesma que me enche aquele buraco que me doía no canto esquerdo do peito
Que me enche os olhos de lágrimas
Que me core o rosto
Que me faça querer respirar

A Alegria que me contamina
É a mesma que eu tento te passar
porque ser infectado por esta
Te ajuda a enfrentar tudo que te baixa a cabeça

sábado, 13 de março de 2010

A Espera


  Notava-se um rapaz jovem e apresentavel.
  Estava com uma blusa verde escura, estampada com alguns desenhos abstratos, uma calça jeans escura e um par de tenis da marca converse all star.
  Possuia a pele em um tom singular de marron claro, quase branco. Os olhos verdes chamavam a atenção e combinavam com a blusa. O cabelo em corte social, baixinho. Aparentava uns 16 anos.
  Parecia ansioso ou preocupado. Volta e meia olhava as horas em seu relogio de pulso e parado na calçada, olhava para todos os lados da rua. Parecia, também, esperar por alguém.
  Dava passos para a esquerda, alguns para a direita, andava em circulos, mas nunca abandonava aquele posto.
  Passaram-se 5 minutos e lá, ainda, estava ele.
  Agora passaram-se 3 horas e ainda estava lá, repetindo seus atos.
  Resolveu sentar-se em um banco proximo e pregar o rosto nas mãos, com os cotovelos apoiados nos joelhos. Por um segundo pensou em chorar, por mais um pensou em ir embora, mas limitou-se a continuar lá. Esperando seja lá o que fosse.
  A Noite, enfim, findou-se. Escura, sombria e fria. Pensei em ir até e perguntar o que fazia aquele jovem, sentado alí, àquela hora da noite, mas não tive coragem.
  Observando-o da janela, adormeci por um minuto, até que uma brisa me fez abrir os olhos e fui me deitar.
  Acordei de manhã, lá pelas 8:00h e como de costume, fui abir as cortinas e me deparei com aquele menino ainda sentado, no mesmo banco, com as mesmas roupas e com os olhos bem atentos. Espiando cada um dos lados daquela rua.
  Resolvi ir conversar com ele, por muita curiosidade.
  Descobri que esperava por alguém. Seus olhos brilharam quando me contou que esperava por uma menina, que me deu a certeza de ser a mais bela de todas.
  Deduzi ser "o amor juvenil que todos um dia tivemos". Aconselhei-o a ir tomar um banho, voltar a sua casa, comer algo, mas ele se recusou. Entou o recomendei que fosse até a minha e,mais uma vez, negou o convite.
  Desconcertado deixei-o lá.
  Devolta em minha casa, voltei a sacada da janela e reparei em suas feições, que não desmascarava nenhuma ponta de sono ou tristeza. Por um minuto tive a sensação de ter visto uma lagrima cair de meus olhos. Fui fazer meus desjejum, assisti um pouco de TV e voltei a janela, onde se encontrava o menino, ainda naquele lugar.
  Foi então que um carro veio em alta velocidade e com uma freiada brusca, que motivou os peneus gritarem, chamando a atenção de todos, parou em frente ao menino. Pulou de lá um sujeito suspeito, trajado de roupas escuras.
  Segurou o nosso amigo apaixonado pelo pescoço, e lançou-lhe tres facadas em direção ao coração.
  Lançou o rapaz no chão e deu-lhe mais tres puntapés.
  Tudo que ouvi da voz do menino foi um: "Quem é você?" e "Por que faz isto?"
  O sujeito estranho, só respondeu por entre os dentes: "Não suporto mais vê-lo parado aí"
  Largou o menino machuado no chão e pulou de volta para dentro de seu carro.
  Desci de minha sacada, ja chamando uma ambulancia, gritando socorro, e depois de algum tempo percebi que estava chorando.
  Em meio a toda aquela bagunça de curiosos que observavam, surgi do meio da multidão e fui ver ser o rapaz ainda estava vivo.
  Como se um buraco tivesse abrido em meu coração, chorei.
  O rapaz havia morrido.

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Castelo

Vivendo com a cabeça nas nuvens
Crendo que tudo não passa de uma materia maleavel
Que você pode manipular, construir e destruir quando quiser
Em um mundo interno, singular
As ideias e anseios te enxem o peito
E elas começam a te malear
A partir da forma como você gostaria de malear a situação

Você então, depois de um projeto pronto
Vai ao trabalho
Fabricando tijolos
Cada sonho é implantado lá dentro dele
E você começa a construir um castelo com tijolos de nuvens
Abstratos

Mas quando enfim seus pés tocam o chão
Quando você retorna da viajem egoísta que todo ser humano faz em seu interior
Você descobre que aquele castelo, de tijolos de nuvens de sonhos
Desaba sobre sua cabeça
Como uma tempestade sem fim.
Inunda cada canto de seu corpo
Te deixa enxarcado até a alma

Mas burro é aquele que sabe que isso aconteceria
E ainda insistiu
Pela Quarta vez se afoga em meio aos destroços de seus tijolos
E pela quarta vez morre.

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"Mais uma vez eu construi um castelo de nuvens.
E mais uma vez ele desabou sobre mim."

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Canção da Verdade

(Adaptado)

A luz desse amor
É um sol que arde
Tinge o presente
Com tons de um passado

Invade a minha mente
Com cores e paz
Me faz cruzar espaço e tempo
E a verdade enxergar

Essa verdade
É uma canção
Que foi escrita em um tempo distante
É a voz desse amor que vibra em meu coração

Esse amor que arde
Vida após vida
Sol que renasce no fim da tarde
Canção da verdade que eu nunca vou esquecer...

Na voz de um amor, que sempre vai viver!

Você, Me Falta

Era uma tarde fria de julho
ventos cortantes e olhares penetrantes
seguiam a todos que passavam pela calçada em frente minha casa

Apenas queria encontrar o novo
Ou refugiar-me nele
Para me esconder do tédio
Ou da sombra de teu rosto que me persegue
Dia a dia, minuto a minuto.

Estou agasalhado
E as pessoas la fora também
Passavam apressadas
E minhas lágrimas, teimosas, caiam

Via você em toda parte
Em toda sombra
Todo o som que ouvia me lembrava sua voz
Ah! Como tudo isso é dificil para mim

Te esquecer ou te desejar cada dia mais?
Essa dor consome meus dias, minha vida.
Enquanto tudo é frio e anseio o calor
só vejo neve, neve e mais neve.

As sombras zombam de mim
E eu permaneço no meu canto
triste, frio e sujo.
chorando
Me sufocando.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Sonhar é permitido?
Dedicado a uma das pessoas
mais importantes da minha vida

As flores enfeitam um dia em cinzas.
Nuvens pesadas estacionados no céu,
Mas os pássaros insistem em cantar
A chuva cai forte, despeja lágrimas sobre nós,
Mas um arco-íris insistiu em aparecer
As cores, sempre se contrastam nestas ocasiões.

Um pássaro não é obrigado a cantar,
Assim como o silencio não é obrigado a existir.
Sempre em um dia cinza, melancólico
Desejaria você ao meu lado,
Mas eles não tem o desejo de existir.

O dia passa, a chuva desaba, as lágrimas rolam
E a dor no canto esquerdo do peito aumenta.
Um coração anseia pelo brilho de uma luz
Ou a marca de algum dia de primavera.

O frio impera
Recluso, ele espera o seu momento.
Quando isto acontece, o calor é buscado
E ele sempre se pergunta:
"Se me desejam, por que quando venho me rejeitam?"

Quando a chuva ainda teima em cair
E com ela as lágrimas
Anseio por uma fagulha de fogo,
Por algo que cesse a louca dor no peito.
Que me mata, que faz gritar alguém!

E quando chove
No meu lado da cidade
Tenho a certeza de que no teu
Há um sol radiante.
E ele sempre sorri para você.

Um dia colorido não tem a obrigação de existir.
Você não tem a obrigação de me ouvir
Seu amor, o desejo muito
E ele não tem a obrigação de me aquecer
Mas insisto em lutar por uma manhã fresca no dia seguinte.