Caia leve ao baile do vento
Seca e áspera como a pele de uma velha
Amarelo e marrom que se abraçam e se colorem
E com o mesmo pesar se posta a porta da minha casa
E boia na poça feita por mim
Que sentado na soleira não sentia, mas vinha
O olhar fixo na última de centenas
Que calafrios me subiam e aclaravam
As nuvens pesadas vinham em manada
E o vento cortante trazendo-a até minha frente
Que um dia invejou a árvore verde
Que hoje vê sua última folha morta
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