sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Sonhar é permitido?
Dedicado a uma das pessoas
mais importantes da minha vida

As flores enfeitam um dia em cinzas.
Nuvens pesadas estacionados no céu,
Mas os pássaros insistem em cantar
A chuva cai forte, despeja lágrimas sobre nós,
Mas um arco-íris insistiu em aparecer
As cores, sempre se contrastam nestas ocasiões.

Um pássaro não é obrigado a cantar,
Assim como o silencio não é obrigado a existir.
Sempre em um dia cinza, melancólico
Desejaria você ao meu lado,
Mas eles não tem o desejo de existir.

O dia passa, a chuva desaba, as lágrimas rolam
E a dor no canto esquerdo do peito aumenta.
Um coração anseia pelo brilho de uma luz
Ou a marca de algum dia de primavera.

O frio impera
Recluso, ele espera o seu momento.
Quando isto acontece, o calor é buscado
E ele sempre se pergunta:
"Se me desejam, por que quando venho me rejeitam?"

Quando a chuva ainda teima em cair
E com ela as lágrimas
Anseio por uma fagulha de fogo,
Por algo que cesse a louca dor no peito.
Que me mata, que faz gritar alguém!

E quando chove
No meu lado da cidade
Tenho a certeza de que no teu
Há um sol radiante.
E ele sempre sorri para você.

Um dia colorido não tem a obrigação de existir.
Você não tem a obrigação de me ouvir
Seu amor, o desejo muito
E ele não tem a obrigação de me aquecer
Mas insisto em lutar por uma manhã fresca no dia seguinte.

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